Pesquisar

UE convida líderes internacionais a formar aliança global contra o tráfico de migrantes

Mais de 60 mil migrantes já morreram em rotas clandestinas em todo o mundo desde 2014

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, convidou governos, instituições e agências internacionais a formar uma aliança global para combater o contrabando de migrantes, durante uma conferência sobre o tema que aconteceu em Bruxelas, na Bélgica, na terça-feira, 28.

“Nunca antes o negócio de contrabando foi tão lucrativo e tão mortal”, afirmou a presidente da Comissão Europeia. Von der Leyen ainda afirmou que é necessária “uma resposta sistêmica que exclua os traficantes dessas atividades.”

Em comunicado, a Comissão Europeia destacou as milhares de vidas perdidas todos os anos devido ao tráfico de migrantes, que os coloca em grandes riscos através de rotas no deserto, em barcos precários e através de florestas. “Para combater esta atividade criminosa mortal, a Comissão lançou a Aliança Global para a Luta contra o Tráfico de Migrantes”, destacou o texto, que afirma que a Aliança irá atuar na prevenção, resposta e em alternativas à migração irregular, “incluindo o combate às causas profundas da migração irregular e a facilitação das vias legais.”

O comunicado ainda ressalta que a chegada de migrantes irregulares na Europa é “alimentada por crises em todo o mundo”. Ainda lembrou que “as organizações criminosas que utilizam rotas terrestres, marítimas e aéreas, normalmente apertam centenas de pessoas em pequenos barcos, quando viajam por mar.”

Segundo o projeto Missing Migrants, da Organização Internacional para as Migrações (OIM), o contrabando de migrantes já gerou pelo menos 60.253 mortes de migrantes em rotas clandestinas em todo o mundo desde 2014, sendo 28.248 apenas no Mar Mediterrâneo.

A rota do Mar Mediterrâneo é umas das mais mortais e mais movimentadas do mundo e, em 2023, já foram registradas pelo menos 2.499 mortes na região. Através do Mediterrâneo, 240.866 migrantes já chegaram à Itália, Grécia, Malta, Chipre e Espanha desde o início do ano, sendo pelo menos 151.312 apenas à Itália, segundo o ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação

Compartilhe esta informação. É muito importante.

As pessoas também estão lendo:

AGENDA DE PUBLICAÇÕES
outubro 2024
S T Q Q S S D
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031  

Irmãs Scalabrinianas

Estão presentes em muitos países do mundo.
Para melhor exercer sua missão, a Congregação divide-se em províncias/regiões de missão.
 
Nestes espaços, as irmãs se dedicam à missão que aceitaram realizar, comprometendo-se com a vida, especialmente dos que mais sofrem, dos migrantes, dos refugiados.
 
São mulheres que escolheram seguir o chamado de Deus, confiando-lhes uma linda e importante missão na igreja.

Siga-nos

Mais recentes no site

Conheça o trabalho das Irmãs Scalabrinianas com migrantes e refugiados