Também podem participar do processo seletivo portadores de visto humanitário
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) abriu 48 vagas para refugiados, apátridas e pessoas com visto humanitário que desejam cursar graduação. As inscrições estão abertas até o dia 29 de novembro. No edital, podem ser conferidos os cursos e o número de vagas disponíveis, que incluem as áreas de Direito, Biomedicina, Pedagogia e Administração. O processo seletivo é gratuito.
As inscrições habilitadas para a fase de provas serão divulgadas no dia 14 de dezembro, às 16h, no site da Unifesp. Um dos requisitos para o processo seletivo é de que o candidato não tenha graduação em qualquer instituição brasileira de ensino superior. As vagas disponíveis estão distribuídas nos campi Baixada Santista, Diadema, Guarulhos, Osasco, São Paulo, Reitoria e Zona Leste.
A prova será aplicada no dia 18 de janeiro e terá duração de 4 horas, das 14h às 18h. Os candidatos terão que responder uma prova objetiva e realizar uma redação. As questões serão de Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Química e Física. O detalhamento do conteúdo programático pode ser conferido no edital.
Os participantes no processo seletivo devem ter o reconhecimento pelo governo brasileiro da sua condição de refugiado ou apátrida. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), é considerada apátrida a pessoa que não tem sua nacionalidade reconhecida por nenhum país. Desde agosto, o Brasil passou a reconhecer pedidos de nacionalidade brasileira para quem estava em condição de apatridia no país.
Além dos refugiados e apátridas, pessoas que possuam visto humanitário também podem se candidatar a uma vaga. Esse tipo de visto é uma concessão do Estado brasileiro para acolhida de estrangeiros em situação de grave ou iminente instabilidade institucional ou de grave violação de direitos humanos ou do Direito Internacional Humanitário, como é o caso da oferta de vistos humanitários para cidadãos do Afeganistão.
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação Virtual